NASA deve destruir satélite fundamental para pesquisas climáticas, apesar do prejuízo a determinação do presidente dos EUA, Donald Trump, visa para reduzir os gastos com a Agência Espacial Americana
Por determinação do Presidente dos Estados Unidos, A NASA estaria planejando encerrar diversas missões espaciais após esta orientação expressa de Donald Trump. Entre as mais importantes está a de destruir um satélite projetado para fazer medições precisas de dióxido de carbono na atmosfera da Terra.
Pesquisadores alertam que a decisão poderia prejudicar o trabalho de monitoramento dos efeitos das mudanças climáticas. Se confirmado, seria mais um “ataque” do republicano contra a ciência e as iniciativas que visam reverter o aumento médio das temperaturas do nosso planeta
O Equipamento é considerado o melhor para medição de CO₂ do espaço Os dados fornecidos também já foram usados, por exemplo, para criar mapas da fotossíntese na Terra, melhorando o rendimento das colheitas e criando formas mais eficazes de combater secas.
Apesar do sucesso da missão, o satélite entrou na mira do governo Trump. De acordo com funcionários da NASA que preferiram não ser identificados, a agência espacial recebeu um pedido direto do presidente para encerrar o trabalho. Eles não citam, no entanto, nenhuma justificativa para a decisão.
O caso gerou reações. A deputada democrata Zoe Lofgren disse que eliminar fundos ou reduzir as operações dos satélites de observação da Terra seria catastrófico e prejudicaria gravemente nossa capacidade de prever, gerenciar e responder a desastres climáticos e climáticos severos. Ela ainda condenou o governo Trump por querer cortar recursos da NASA.
Cientistas ainda destacam que, além de ser prejudicial para o combate à crise climática, encerrar o projeto seria um desperdício de dinheiro. A missão custou cerca de US$ 750 milhões, enquanto a manutenção custa US$ 15 milhões por ano, um preço não proibitivo para os cofres da Casa Branca. As informações são da NPR.
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