terça-feira, 12 de agosto de 2025

Ex-Presidente diz que presidente atual do União Brasil vende cargos de direção do partido


Ex-presidente do União Brasil, o deputado Luciano Bivar (PE) acusa o atual chefe do partido, Antonio Rueda, de vender o controle de diretórios nos estados e municípios em troca de dinheiro. Segundo o parlamentar, as “negociatas” ocorriam em um apartamento alugado em São Paulo para “receber encomendas”

“Em troca [dos diretórios], ele recebia propinas, e eu não acreditava que aquilo era verdade. Me penitencio muito por isso, porque não faltavam sinais, não faltavam denúncias, mas como eu já o conhecia há 20 anos —ou melhor, pensava que eu conhecia há 20 anos—, não acreditava”, afirma, em entrevista à Folha.

Rueda deve presidir a federação do União Brasil com o PP, que se tornará a maior agremiação do país, com 109 deputados federais e 14 senadores. Ele diz que as acusações de Bivar são “delírios e calúnias”.

Bivar contratou o atual presidente do partido como advogado de suas empresas e foi o responsável por levá-lo para a política, em uma relação que durou mais de 20 anos. Os dois romperam quando o grupo que controlava o DEM se aliou a Rueda para tomar o controle do União Brasil e afastar Bivar, em abril do ano passado.

O deputado foi excluído até do grupo de WhatsApp do partido. Ele diz que deixará a legenda até abril para se filiar a outra sigla.

Bivar afirma que não fez as denúncias antes para que as acusações não parecessem uma revanche. “Não tenho prova, mas eu tenho absoluta certeza. Já presenciei negociatas dele no hotel onde ele se hospedava”, diz.

“Em troca [dos diretórios], ele recebia propinas, e eu não acreditava que aquilo era verdade. Me penitencio muito por isso, porque não faltavam sinais, não faltavam denúncias, mas como eu já o conhecia há 20 anos —ou melhor, pensava que eu conhecia há 20 anos—, não acreditava”, afirma, em entrevista à Folha.

Rueda deve presidir a federação do União Brasil com o PP, que se tornará a maior agremiação do país, com 109 deputados federais e 14 senadores. Ele diz que as acusações de Bivar são “delírios e calúnias”.

Bivar contratou o atual presidente do partido como advogado de suas empresas e foi o responsável por levá-lo para a política, em uma relação que durou mais de 20 anos. Os dois romperam quando o grupo que controlava o DEM se aliou a Rueda para tomar o controle do União Brasil e afastar Bivar, em abril do ano passado.

Bivar disse também que a venda de diretórios para políticos que diziam que poderiam fazer melhor pelo partido. Mas, em troca, ele recebia propinas, e eu não acreditava que aquilo era verdade. Me penitencio muito por isso, porque não faltavam sinais, não faltavam denúncias. Mas, como eu já o conhecia há 20 anos —ou melhor, pensava que eu conhecia há 20 anos—, não acreditava.

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