A colunista do Site Metróplole, Andreza Matais, trouxe hoje à tona uma informação importante dos bastidores da politica de Brasília. Segundo ela, o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), corre risco de ser tirado da presidência. vai precisar do apoio de todos os membros da Mesa Diretora para caçar o mandato do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) por faltas,e ao que parece ele não tem.
Embora o Regimento Interno da Casa determine que a ausência é punida com a perda do mandato, é necessário que os sete integrantes do comando da Câmara assinem o documento. Eduardo não trabalha desde março, quando fugiu para os Estados Unidos na tentativa de evitar o mesmo destino do pai.
Ao menos dois dos sete integrantes da Mesa Diretora votam contra na largada — Altineu Côrtes (PL-RJ) e Elmar Nascimento (União-BA). E não será difícil convencer mais dois.
Os votos para salvar os deputados Carla Zambelli e Glauber Braga, são demonstrações da insatisfação dos partidos com Motta. Foragido, Alexandre Ramagem (PL-RJ) só não escapou da degola ainda porque a votação do seu caso será na semana que vem. Se for votado, ele tambem deve escapar.
Nenhum presidente coloca uma pauta sensível para votar sem saber se tem os votos necessários para aprová-la. Ou Motta foi traído ou demonstrou um amadorismo que vai lhe custar caro. Já se fala, inclusive, num movimento conjunto entre PT e PL para tirá-lo do posto. Motta rompeu com os líderes dos dois partidos e sem lado ele perdeu força.
O argumento para isso é que ele está sem as condições de controlar a Casa. A prova são os sucessivos episódios de motim no plenário e uma clara demonstração de falta de comando. As ultima cenas de violência contra deputados e inclusive contra a imprensa, já são motivos suficientes para que Motta seja afastado, avaliam líderes.
O Executivo vai aproveitar a chance para fragilizar a atual composição de forças no Congresso e no Supremo. Hugo Motta já foi rifado. O poder de Davi Alcolumbre (União-AP) começa a ruir. Pela primeira vez, o governo mediu forças com ele, a venceu ao ignorá-lo sobre a vaga no Supremo e, ontem, Alcolumbre começou a ter suas decisões questionadas em plenário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário