sexta-feira, 14 de março de 2025

Justiça revoga prisão domiciliar de Jorge Guaranho; ex-policial volta ao presídio

Tribunal de Justiça do Paraná anulou a decisão que mantinha Guaranho em casa. Laudo do IML apontou que Complexo Médico Penal tem estrutura para atender sua condição de saúde

Marcelo Arruda, petista e Jorge Guaranho bolsonarista

O Tribunal de Justiça do Paraná revogou nesta sexta-feira (14) a prisão domiciliar de Jorge Guaranho, condenado a 20 anos de prisão pela morte do guarda municipal Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. Com a decisão do desembargador Gamaliel Seme Scaff, o ex-policial penal foi encaminhado ao Complexo Médico Penal.

Guaranho cumpria prisão domiciliar desde o dia 16 de fevereiro depois que a Justiça acatou uma liminar da defesa do ex-policial penal. O desembargador entendeu que ele estava muito debilitado e com dificuldades para se deslocar em razão das enfermidades. 

“Continua muito debilitado e com dificuldade para se deslocar em razão da enfermidade e das lesões que o acometem, logo, por ora, chega-se à ilação de que sua prisão domiciliar não colocará em risco a sociedade ou o cumprimento da lei penal”, disse o desembargador na decisão.

A decisão da prisão domiciliar foi revogada depois de uma perícia médica realizada pelo Instituto Médico Legal (IML), que concluiu que o Complexo Médico Penal tem capacidade de prestar assistência a Guaranho.

O ex-policial penal Jorge Guaranho, foi condenado a 20 anos de prisão pelo assassinato do Guarda Municipal Marcelo Arruda, no dia 13 de fevereiro deste ano. 

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