terça-feira, 13 de maio de 2014

Alisson Gonçalves: CARANGUEIJO É QUEM ANDA PARA TRÁS


A cidade Ilhéus, que vive dias amargos com o descaso do poder público local, hoje amanheceu com um motivo especial para festejar. O Colo Colo, time local voltou á primeira divisão do Campeonato Baiano de Futebol Profissional.
Alisson Gonçalves um torcedor apaixonado, um incentivador corajoso
Eu que acompanho este time desde o ano de 1999, quando em cima do mesmo Fluminense de Feira (adversário de ontem), num Mário Pessoa completamente lotado por sua apaixonada torcida, sagrou-se campeão do torneio de acesso a primeira divisão, confesso que estou muito feliz, porém bastante preocupado.
Feliz porque a equipe que tem o terceiro maior publico da competição envolvendo as series A e B, o campeão baiano de 2006 retorna ao seu lugar de origem... E preocupado por ver o esforço de algumas pessoas que outrora dirigiam o Colo Colo sem nenhum profissionalismo, de forma ditatorial, provinciana e hereditária, querer estragar o brilho e o retorno do “Tigrão,” ou mesmo, reivindicarem uma paternidade que não lhes pertence.
Esses a quem me refiro e que a cidade Ilhéus sabe quem são, estão tentando se valer de programas de rádio, de um pseudo prestigio junto a FBF e amizade com empresário de jogadores para tumultuarem o clima entre a comissão técnica, jogadores, dirigentes e torcedores. Primeiro deram repercussão a um dia de paralisação dos atletas chamando de greve geral, depois tentaram plantar uma falsa orgia que os atletas teriam promovido, fustigaram o boato da perda de pontos do Colo Colo por supostamente ter escalado um jogador de forma irregular. Não satisfeitos e não tendo conseguido seu objetivo, que era a não classificação do time, agora falam por “bocas de aluguel” para tentar promover uma desmoralização aos dirigentes atuais, colocando-se na posição de juízes de toda a verdade.
Ora, quem não se lembra dos muitos momentos difíceis, salário em atrasos, falta de equipamentos e até remédio que o time atravessou na gestão desta turma? Nunca saímos de debaixo das escadas do Mário Pessoa, não temos um Centro de Treinamento, fomos campões
em 2006 e em 2007 já lutávamos para não cair, o que veio acontecer no ano de 2011 (salvo engano) e só então eles deixaram o time, após perderem a maioria dos conselheiros e serem praticamente expurgados pela torcida, pela crônica esportiva da região e por toda a imprensa à época. Agora que o time retorna com uma campanha irretocável, eles dois que sempre trabalharam para se auto beneficiarem enquanto eram dirigentes e que nos bastidores sempre fizeram a campanha do quanto pior melhor, querem “surfar nesta onda”. Nós, ilheenses e torcedores do Colo colo, que dizemos amar a este time, precisamos estar atentos, não podemos cair no conto do vigário, esta turma do mal quer despertar um côro e clamor por seu retorno, por isso trabalham e torcem contra tudo. Pois como já disse, para eles quanto pior melhor... Querem fazer o mesmo que um certo prefeito, querem que o caos se instale para voltarem nos braços do povo....
Mas, uma coisa eu tenho como certa, os méritos por este triunfo pertencem apenas à diretoria que foi capaz de montar uma excelente comissão técnica comandada por um excepcional treinador, ao próprio treinador e sua comissão pela proposta de trabalho apresentada, aos atletas que entenderam esta proposta e a executaram com responsabilidade e muita maestria, aos funcionários do clube e a toda torcida Ilheense pelo apoio sempre incondicional ao time em todos os anos de sua existência. O que passar disso é tentativa de usurpar a gloria alheia, ou escárnio por desespero de serem definitivamente apagados das memórias de quem tem memória curta, é claro!
Encerro por aqui parabenizando e agradecendo como torcedor que sou a todos os atletas que participaram desta brilhante campanha e lembrando que retornar é muito bom, porém com o título será ainda melhor.
Para os que são do contra, lamento e invoco a Banda Aviões do forro : “Vai, vai na paz e não volta jamais. Quem vive de passado é museu e caranguejo é quem anda pra trás...”

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