terça-feira, 26 de agosto de 2025

População de Ilhéus recebe com desconfiança e dúvidas os resultados das investigações do homicídio na praia do Sul

Homem em situação de rua confessou assassinatos e disse que agiu sozinho e arrastou uma das vítimas pelo braço, utilizando uma faca, com a intenção de cometer um roubo



A população de Ilhéus recebeu com surpresa e dúvidas a notícia da prisão de um morador de rua como principal suspeito da chacina ocorrida na praia dos milionários. Ocorre que devido a brutalidade e violência do fato, a maioria é unânime em afirmar que é impossível um ser humano sozinho ser capaz de cometer tal atrocidade apenas com uma arma branca, mesmo com ele tendo confessado participação no crime.

É verdade que a polícia não deu o caso como encerrado e segundo as autoridades as investigações continuam, porém a repercussão como não poderia ser diferente, tem sido enorme e dominado a redes sociais, as mídias locais e os bate-papos das esquinas. Os  cidadãos querem mais. Mais informações, mais detalhes e principalmente evidencias concretas que provem a participação de Thierry Lima da Silva, 23 anos, de maneira contundente.

Absolutamente ninguém tem desacreditado o trabalho da policia, mas todos sabem das dificuldades e deferências do aparato da policia civil da Bahia e baseado nisto o que se quer é uma apuração profunda e reveladora. Mas a maneira distante que as autoridades tem se mantido da imprensa é real e deixa no ar uma ideia de pouca efetividade.

Vale salientar que o andarilho foi preso por outro crime sem nada ter a ver com o triplo homicídio e somente em seu depoimento declarou participação no assassinato das mulheres e no interrogatório, ele afirmou que agiu sozinho e arrastou uma das vítimas pelo braço, utilizando uma faca, com a intenção de cometer um roubo. Em seguida, disse que foi surpreendido pelas outras duas mulheres, que tentaram intervir e acabaram sendo atacadas. O suspeito contou que estava sob efeito de drogas e roubou R$ 30 das vítimas.

Após o triplo homicídio, Thierry contou que saiu do local e se deslocou até a região do Pontal, onde dormiu em uma praça. Ele disse ainda que queimou a bermuda manchada de sangue.

Quanto ao cachorro, o suspeito admitiu que o amarrou em um coqueiro, próximo aos corpos das três mulheres, “porque não tinha interesse em levar o cão”. Até mesmo os agentes e investigadores têm dúvidas quanto as suas declarações. 

O certo é que a comunidade segue abalada pelo crime e as forças policiais da Bahia terão que apresentar evidencias reais e todos os culpados, para que sejam severamente punidos. Impunidade e nebulosidade neste caso não será tolerados, Ilhéus exige justiça. 

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