Ciro
Gomes do PDT foi o primeiro presidenciável a ter a
candidatura formalizada, no primeiro dia da temporada de convenções
partidárias (até 5 de agosto) em que os partidos terão de realizar convenções
para escolher os candidatos. Ciro Gomes concorre sem aliança com outras
legendas e até esta quarta não tinha candidato a vice. Segundo ele, o nome será
anunciado "nos próximos dias" e, preferencialmente, será uma
mulhera mais recente pesquisa do
instituto Datafolha, divulgada no último dia 23, Ciro Gomes aparece
em terceiro lugar, com 8% das intenções de voto, atrás de Lula (47%) e
Bolsonaro (28%).
"Com
todas as suas diferenças, Lula e Bolsonaro são muito parecidos", afirmou
Ciro Gomes em um discurso de 53 minutos no qual comparou os rivais aos personagens
dos romances "O Médico e o Monstro", de Robert Louis Stevenson
(Lula), e "Frankenstein", de Mary Shelley (Bolsonaro).
"O
atual quadro político é tão surreal e trágico que uma boa forma de ilustrar é
utilizar a literatura de terror", afirmou. "Os dois [Lula e
Bolsonaro] estão causando um mal terrível à população brasileira, criando o
maniqueísmo do bem absoluto e do mal absoluto. Cada um diz que tudo de bem está
do seu lado e tudo de mal está de outro", afirmou.
Ele
atribuiu aos 14 anos de governos petistas (2003 a 2016) a ascensão de Bolsonaro
ao poder em 2018 e disse que, agora, Lula e o partido se aliam aos que
defenderam o "golpe" que levou ao impeachment de Dilma Rousseff
em 2016.
"Eles
estão pedindo para voltar. Será que para produzir mais enganações e
inconsistências? Qual milagre pode existir para que eles possam fazer em quatro
anos o que não fizeram em 14? Acordos, conchavos, falta de escrúpulo, que
convocam o povo a lutar contra o golpe para depois aparecerem abraçados,
beijando na boca daqueles que provocaram o golpe", afirmou Ciro Gomes,
ministro da Integração Regional no primeiro mandato de Lula como presidente
(2003-2006).
Com
Informações do G1.com.br
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